Por que XP/Itaú está na mira do Cade
Simples num olhar apressado, por envolver a compra de uma fatia minoritária do capital de uma empresa com pequena
participação de mercado, a transação anunciada em maio entre Itaú Unibanco e XP Investimentos é cheia de
particularidades e considerada sensível do ponto de vista concorrencial.
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Em 16 de outubro, para surpresa de alguns, mas não para os envolvidos, o regulador declarou o caso XP/Itaú “complexo”.
Isso quer dizer que o órgão precisa de mais tempo para a fase de instrução e que poderá prorrogar por 90 dias o prazo de
análise, inicialmente previsto em até 240 dias. Se isso acontecer, e deve, uma decisão sairá até abril. “Sempre que o Cade
declara complexa uma operação, a tendência é que seja aprovada com aplicação de remédios estruturais ou
comportamentais”, diz o advogado Vicente Bagnoli.
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